quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bela, mimada e enfeitiçada – Capítulo 3/ Parte 5.

Bela, mimada e enfeitiçada – Capítulo 3/ Parte 5.

Ele continua olhando para mim e sorrindo... Será que eu estou babando, quer dizer, ele ainda não parou de sorrir.

-Então... Qual é o seu nome? – aí é, normalmente, quando uma pessoa se apresenta a outra(no caso eu) também tem que se apresentar. Vai ver é porque eu não sou muito normal.

- Vanessa – e sorri, ele estendeu a mão e eu o cumprimentei.

-Vindo das férias?

-Não, estou de mudança... da doce e quente Califórnia para o caipira e menos quente Tennessee – eu disse olhando para o nada.

-Eu sou do Tennessee – ele falou rindo. Ops, acho que já pisei na bola.

-Não me entenda mal, eu gosto do Tennessee, – fiz uma careta. MENTIRA HORRÍVEL DE VANESSA HUDGENS N° 2. DROGA!!! Por que toda vez que eu minto eu tenho que fazer uma careta? –Lá é legal, tudo bem natural, muito country. Você gosta de lá?

-Olha, eu te garanto que gosto de lá mais que você. – muito espertinho para o meu gosto. – Qual é o nome dela? – e apontou para a Stella que estava na cadeira do meio.

-Stella, ela é linda, né?

-Ela é o bebê mais lindo que eu já vi. Tem certeza que você não é mãe dela? – ele olhou pra ela e depois para mim.

-Não, eu não sou mãe dela. Eu só tenho 17 anos, e com certeza não planejo ter filhos nos próximos 10 anos. Mas vem cá, parece que eu sou tão velha assim, a ponto de acharem que ela é minha filha? – ele riu. Eu ainda não entendi porque ele está sorrindo/rindo tanto. Três hipóteses:

a) ele é meio sorridente mesmo

b) tem algo engraçado no meu rosto.

E menos provavelmente

c) ele está encantado comigo, do mesmo jeito que eu estou quase babando aqui.

Espero que seja a “c”

-Não, você tem cara de 17 anos, mas é que vocês se parecem tanto que, sei lá, ela parece uma cópia sua. – sorrindo. Pois é, a gente foi conversando a maior parte do tempo, e o garoto não parava de sorrir. Aí, como eu já estava achando que alguma coisa estava errada, sei lá, vai que o batom estava borrado, mas isso seria praticamente impossível, porque eu não estou usando batom. E eu estava muito curiosa. De repente eu acho que aquela frase “ a curiosidade matou o gato” se aplica para mim, por isso perguntei porque ele estava rindo/sorrindo tanto.

-Er, eu não quero que isso pareça uma cantada ou algo assim, mas é que eu, er, você, você, sei lá, você é encantadora. – ele baixou a cabeça, como se tivesse com vergonha.

EU ENCANTEI O LINDÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!

-Não pareceu uma cantada... – eu sussurrei bem baixinho e toquei no ombro dele. Parece que ele assustou e olhou para mim de um jeito bem macabro. Agora ele só faltava dizer: “Não acho que devemos ser amigos: sou um vampiro e vou chupar todo o seu sangue”, não, isso seria muito “Twilight Zone”... Em vez disso ele só disse:

-E você, porque também está sorrindo? – ele me pegou. O que eu ia dizer? “Acredita em amor à primeira vista? Porque eu já estou caidinha por você”

- Hum, parece que o Tennessee nem é tão ruim assim...

sábado, 12 de setembro de 2009

Bela, mimada e enfeitiçada - Capítulo 3/ Parte 4

Aninha - ela está contando a historia como se tudo aquilo já tivesse acontecendo. Ali em Los Angeles ela ainda não conhecia o Zachary, mas tipo é como se ela tiivesse no Tennessee, e toda a historia jah tivesse acontecido. Entendeu?


Nas minhas andanças pela Internet, achei esse blog ai, DEMAIS, passem lá.

http://astarinmyschoolzanessa.blogspot.com/
eles são da mesma dona, e são historias que já estão encerradas, mas são d++!!

Bela, mimada e enfeitiçada - Capítulo 3/ Parte 4

Here we go again... to Tennessee. Já falei que nasci no Tennessee? Se não, falo agora: nasci no Tennessee, em Crossville (obs. da Tina: essa cidade existe mesmo! Se quiser procura na Wikipédia!) no fim do mundo. O shopping mais próximo fica em Nashville, a capital do estado, que é longe para caramba.

Já tínhamos embarcado no avião. E pelo menos eu pude levar a cadeirinha da Stella. Nós nos acomodamos e a aeromoça avisou que íamos decolar, e pronto, a Stella começou a chorar, a gritar, e todo mundo xingando dizendo que queriam um voo tranquilo.

- Acalma essa criança ai - uma mulher atrás de mim gritou. Humm desculpa querida, mas eu também estou com vontade de gritar e chorar.

-CALA A BOCA DESSA COISA - dessa vez um homem gritou na minha frente. E eu achando que os californianos eram educados.

-Stellinha, minha linda para de chorar, por favor - peguei ela e aninhei no meu braço. Ela dormiu logo, e eu também. Quando acordei o avião estava fazendo a primeira escala, em Vegas Baby! Bem que eu queria descer ali e ficar bêbada e casar com um ricaço bonitão. Mas eu estava com a Stella, então não poderia fazer isso... O que é realmente uma pena. Eu coloquei a Stella na cadeirinha e me estiquei, olhei pela janela e bastante gente ia entrar, quando me virei:

- Oi, acho que essa criancinha está no meu lugar. - putz, passando mal. Quer dizer, eu estou passando mal, mal mesmo, pelo menos parecia que eu não sabia mais que para viver eu tinha que respirar. - Você está com a criancinha?

-Er, estou sim, desculpe-me, deixa eu... - o bonitão, tá lindão, gostosão me interrompeu

- Não precisa eu sento aqui - e sentou na cadeira que fica perto do corredor - Muito linda a menina. Sua filha? - ele perguntou curioso e mexendo no pé da Stella.

-Não, não é minha filha não - ai que ideia horrível - Céus, eu sou muito nova! É minha irmã.

Será que achou que eu tinha cara de velha? Eu só estava com umas olheiras gigantes e com um bebezinho.

- Ela se parece muito com você. - e mexeu de novo no pezinho dela, depois olhou para mim e sorriu - Zachary, prazer.

Muito prazer lindão.

Talvez eu esteja sonhando
Mas ele é mais bonito que um anjo
Mais lindo, hump, nem tentando
Os olhos azuis me hipnotizaram
droga, isso é magia,
parece que me enfeitiçaram

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bela, mimada e enfeitiçada - Capítulo 3/ Parte 3

Pois é, chorei que nem um bebezinho, pior do que quando a Stella ve que não tem mais leite na mamadeira. E isso é estranho, por que todas as crianças de 1 ano e meio de idade que eu conheço não gostam muito de mamadeira. Maaaass isso não vem ao caso, já que alguém estava batendo na porta.

- A porta está aberta. - eu falei enxugando as lágrimas. Mas meu pai entrou. Droga. - Eu falei que estava aberta, não que era para entrar >=/

-Filha - como se ele me considerasse isso... - eu estou fazendo o que eu jugo melhor para você e para a sua irmã.

-Você pode estar fazendo o melhor, mas eu ainda não consigo enxergar isso. - Ele passou a mão pela cabeça, como se estivesse pensando. - Mas eu ainda não entendo porque o senhor não consultou os envolvidos nessa mudança, antes de tomar uma decisão!

- Perguntar para quem? Para a Stella? Para você? - ele falou meio que desdenhando.

-O senhor acha que eu sou imatura? - eu me irritei mesmo. Botei os bofes para fora. Se ele ia achar que podia ficar debochando assim de mim, sendo que nem me conhece direito...

- Acho. Acho que você é tão imatura a ponto de não conseguir controlar suas despesas, não conseguir ser uma aluna exemplar.

- O senhor não percebe que não sabe nada sobre mim? O senhor nunca fez nenhum esforço para tentar me conhecer!!! Como ainda pode dizer que eu sou IMATURA? - comecei a gritar mesmo - sou tão imatura que conheço a Stella como ninguem! Sou tão imatura que tenho que estudar e ser praticamente a MÃE da Stella, porque ela NÃO TEM PAI!

Tá bom, peguei pesado, porque eu comecei a chorar, e meu pai ficou com o olhar perdido, cheio de lágrimas.

-Ela me chama de mãe... eu não suporto mais ver o rostinho dela sorrindo, e ouvir ela me chamando de MÃE. - A gente ficou um tempão calado, e depois ele simplesmete se levantou, e falou de costas mesmo.

-Esteja pronta amanhã às 7 horas da manhã. Arrume a Stella também. Henri levará vocês ao aeroporto. - ele abriu a maçaneta

-Eu começo a achar que seja melhor para mim e para Stella. - ele saiu do quarto em passos pesados.

Desde então eu vejo que a minha vida seria bem melhor se o Zachary já estivesse nela.



Briguei com meu pai
estou tão sozinha
do quarto ele sai
e me deixa vendo a Lua, é ela bem pequenininha.
Zachary, meu amor
entre logo na minha vida
porque eu já não aguento tanta dor
sem vinda e ida.

Bela, mimada e enfeitiçada - Capítulo 3/ Parte 2

Tudo bem, depois que meu pai literalmente me enxotou¹ dali, eu voltei para casa e a Judy já estava com muitas caixas esperando para serem lotadas com coisas para levar. Pelo menos foi o que eu pensei.

-Senhorita Vanessa - Senhorita, como vai senhorita? Por que me chamam de senhorita? Eu ainda nem completei 18 anos!

-Judy, dá proxima vez que me chamar de senhorita eu peço pro papai te demitir. Falando assim até parece que eu sou velha...

-Desculpa Vanessa - ela fez questão de frisar o Vanessa - força do hábito. - eu soltei um suspiro e arrastei uma caixa - Err, minha querida, seu pai disse que você poderia levar apenas uma mala e uma caixa.

Tudo bem, uma mala e uma caixa? Tudo bem é aonde eu vou enfiar essa caixa no meu pai! Não, não por trás, estava pensando em enfiar na boca para sair no nariz. No final seria até engraçado.

-Minhas coisas são mais do que uma caixa e uma mala, Judy - ela deu um olhar de "ordem de um superior maior do que você" - você vai ver Judy. Mas pelo menos pode conseguir um pudim pra mim.

-É o mínimo que eu posso fazer por você. - ela saiu apressada e eu fui colocando minhas coisas, uma coisa dentro da outra, pra dar de levar mais coisa pra Crosssssville.

Depois de três horas e quatro pudins eu tinha terminado a arrumação. Lá estava eu sozinha, no meio do quarto, o meu lugar favorito de todo mundo (tirando o lago que ficava do lado do terreno do meu primo Joe quando a gente era criança, em Crossville), onde eu tinha ficado tanto tempo, escrevendo, compondo, e o mais triste era saber que amanha eu não dormiria na mesma cama que eu dormi durante 15 anos. AIMEUDEUS... isso é muito triste!!!!!! acho que eu vou chorar...


¹expulsou, (ha, vcs nem imaginam onde eu aprendi esse significado!!! No THE SIMS! eu sempre exotava os convidados... e amava fazer isso!!! Bons tempos, bons tempos) É SÉRIO TEM



ALGUÉM LENDO ESSA HISTÓRIA???????? VIU? ESTÁ TÃO DESERTO QUE DÁ PARA OUVIR O ECO (não que no deserto dê para ouvir eco, quer dizer, eu não sei, nunca fui num deserto...) SE TIVER ALGUÉM POR AÍ, COMENTA! SE NÃO TIVER... BOM AÍ COMENTA DO MESMO JEITO!